Nas noites de solidão,
A imensidão do vazio que fica em meu peito,
É por sua falta em nosso colchão.
Me invadi, me domina,
Por falta de sua decisão.
As lembranças insistem em me atormentar,
Mais talvez seja eu que não queira esquece-las.
É duro ter que lidar com a realidade,
enquanto você não sai da minha cabeça.

A luz da lua que passa pela parede envidraçada,
Me ilumina a alma.
É a única que me faz companhia nas noites vazias,
Onde a sua ausência me dilacera, me devasta.
Ó querida noite porque tão fria?
Faz-me lembrar do meu coração um dia.
Que já não sentia,
Há muito tempo sem ver o amor.

Porque você tanto se negligência?
Como um soldado sem se desarmar.
Sem se deixar levar pelo o amor!
Fomos feitos para amar,
e consequentemente isso nos leva a sofrer algum dia.
Mais nada do que um novo amor que mude as expectativas.
Mais mesmo assim, não nos desarmamos.
Por medo de ser feliz.
Por medo de se decepcionar.
E aqueles sentimentos adormecidos, esquecidos...
Que pensamos nunca mais "encontrar",
Acabamos encontrando apenas na imensidão do nosso olhar.



Nataly Olivier Santana





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