#Diário de uma escritora

      
        
      Já estamos no finalzinho do ano. Como o tempo passa rápido, não é mesmo? Quando menos esperamos as coisas que não fizemos vem nos dar uma visitinha, nos cobrando. Estou dando uma última revisada no original do meu primeiro livro para poder registrá-lo e enfim começar a procurar por editoras (ver como vou segui adiante).
          Por alguns meses deixei esse original descansando na gaveta, e nesse meio tempo li muito,  estudei e continuei escrevendo, agora, meu segundo livro. Li alguns livros sobre escrita que abriram muito mais minha mente para algumas coisas, aprendi novas coisas, me mostraram um pouco mais desse universo, vindo de escritores super profissionais e renomados é um prato cheio, foi muito proveitoso lê-los. Agora, na revisão, depois de ter me afastado um pouco mais da história e da criação dela, está sendo duro para mim, sempre quero mudar algo... e isso é bom, sinal que não estou satisfeita e pretendo nunca estar, porque a arte nasce da insatisfação. 
            Já comecei a entregar meu original para algumas pessoas que confio lerem, minha irmã foi a primeira, ela leu e deu sua opinião (que é a que mais confio) e fiquei contente. Talvez, eu esteja indo para o caminho certo. Agora quando sento para revisar, de certa forma meu livro parece um corpo estranho para mim, o que me ajuda a enxergar melhor os erros e, ao mesmo tempo, soa-me familiar. Isso é um pouco estranho e engraçado. Isso está causando algo muito insano na minha cabeça, mas espero que tudo isso só cause uma melhora no livro, faço tudo sempre pensando em um talvez futuro leitor. 
             Sei que quando terminar de revisá-lo de vez, talvez nunca mais irei lê-lo porque com certeza quererei modificá-lo, mas isso é normal. Minha família soube que escrevi um livro e veio um lindo apoio que eu realmente não esperava. Eles ficaram muito curiosos e orgulhosos, e é porque tenho apenas um original... Isso me deixou muito feliz, ver que eles admiram o que estou fazendo. Vários amigos meus ficaram super felizes quando disse que havia terminado de escrever o livro, até mesmo alguns que nem tinha tanto contato! Estou sentindo... sentindo... 
           Fico feliz quando  escuto algumas palavras doces sobre meus escritos, ah... mas as críticas são sempre melhores, e estou sempre aberta a isso, afinal, meu intuito é sempre melhorar, cada vez mais! Mas tudo isso está dando um rumo nessa minha vida cheia de dúvidas, mas escrever faz-me sentir parte do mundo e que estou fazendo a coisa certa. Prevejo um 2016 muito acolhedor e com muita luta para alcançar meus sonhos e é sempre bom quando você olha ao redor e vê que não está sozinha em sua jornada.
Beijos, Nataly Olivier.

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