Não importa o quê, escrever é vida!

     
         Engraçado é meu processo de criação. Quando sento para escrever fico olhando um tempo para a tela do computador e perguntando-me: O que vou escrever hoje? Vou falar sobre o quê? Fico procurando algo, mas acabo  só escrevendo quando vejo que preciso. Há dias que tudo me inspira e quero escrever a todo momento, mas há dias que parece que o fator externo suga de mim todas as forças e não encontro "motivo", sentimento para escrever, porque escrever para mim é como se fosse uma terapia, sinto que preciso escrever (falar) e começo com uma tímida frase e quando vejo já estou no quinto parágrafo, não é algo obrigatório, é algo apaixonado.      
       As coisas só vão saindo e quando começo as palavras fluem, emergem de mim, surgem, se expandem e tomam conta de mim. Meus dedos viram minha boca e mente, tudo o que penso está ali. Às vezes, sinto-me exposta, pois as pessoas vão me ler, é quase uma análise de mim mesma, é contar por escrito o que está acontecendo no exterior e interior que, às vezes, entro em crise existencialista, mas é sempre assim. Sou muito reflexiva, observadora e tudo ao meu redor me exige a pensar e refletir, muitas vezes, penso no que não devia pensar e me cobro muito, como ninguém pode imaginar. Escrever me alivia, não importa o quê, escrever é vida!
Nataly Olivier Santana
         

Comentários

Postagens mais visitadas